ARCTIC MONKEYS - Favourite Worst Nightmare XXXX
Como que temendo que seus quinze minutos acabassem, os hypados Arctic Monkeys decidiram lançar Favourite Worst Nightmare apenas um ano após o seu debut Whatever People Say I Am, That's What I'm Not chegar às lojas britânicas. Entretanto, se depender apenas da qualidade da música feita pelo quarteto, os tais 15 minutos terão que ser prorrogados. Brianstorm abre o disco com uma verdadeira tempestade de barulho. A música, forte, rápida e mais pesada do que qualquer outra dos Monkeys, é a abertura perfeita para Favourite Worst Nightmare. Teddy Picker mantém o nível, com sua base repetida e guitarras que revelam influencias de Queens Of The Stone Age.
A partir da terceira música, a mão do produtor James Ford começa a aparecer, dando o tom geral do álbum: guitarras mais limpas, voz e baixo lá em cima, realçado o lado mais funky da banda. Algumas músicas lembram mais o rock dançante do Franz Ferdinand, do que a crueza do Libertines ou as guitarras dos Strokes, criando um disco menos sujo e urgente do que a estréia da banda. Os vocais quase falados de Alex Turner, porém, ainda estão presentes, assim como sua habilidade em escrever boas letras contando histórias do dia-a-dia da juventude britânica, que fazem do vocalista o verdadeiro raconteur de sua geração.
Também se destacam Flourescent Adolescent, que conta com ótima melodia, Only Ones Who Knows, a balada mais lenta e intimista da discografia da banda, e 505, que fecha Favourite Worst Nightmare com chave de ouro em um clima muito rock inglês.
Provavelmente os fãs mais rockeiros dos Monkeys, que gostam das guitarras sujas e da crueza de Whatever People Say... Ficarão um pouco desapontados, mas aqueles que gostam de um rock mais dançante não tem do que reclamar. De forma geral, pode-se dizer que a banda escapou com folga da maldição do segundo disco e parece que vai sobreviver ao hype. Tomara.
Léo Werneck
A partir da terceira música, a mão do produtor James Ford começa a aparecer, dando o tom geral do álbum: guitarras mais limpas, voz e baixo lá em cima, realçado o lado mais funky da banda. Algumas músicas lembram mais o rock dançante do Franz Ferdinand, do que a crueza do Libertines ou as guitarras dos Strokes, criando um disco menos sujo e urgente do que a estréia da banda. Os vocais quase falados de Alex Turner, porém, ainda estão presentes, assim como sua habilidade em escrever boas letras contando histórias do dia-a-dia da juventude britânica, que fazem do vocalista o verdadeiro raconteur de sua geração.
Também se destacam Flourescent Adolescent, que conta com ótima melodia, Only Ones Who Knows, a balada mais lenta e intimista da discografia da banda, e 505, que fecha Favourite Worst Nightmare com chave de ouro em um clima muito rock inglês.
Provavelmente os fãs mais rockeiros dos Monkeys, que gostam das guitarras sujas e da crueza de Whatever People Say... Ficarão um pouco desapontados, mas aqueles que gostam de um rock mais dançante não tem do que reclamar. De forma geral, pode-se dizer que a banda escapou com folga da maldição do segundo disco e parece que vai sobreviver ao hype. Tomara.
Léo Werneck
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