Silverchair - Young Modern XXX
Daniel Johns não mudou só o cabelo e as roupas. Na nova fase do Silverchair, o mais recente álbum do trio australiano Young Modern, o quinto da carreira, anuncia algo bem diferente do que os fãs da banda estão acostumados a ver. E parece que os longos cinco anos em que não lançaram nada de novo, fizeram bem aos meninos.
Em Young Modern, os riffs de guitarra, as letras raivosas e depressivas e aquele quê grunge-teen-eu-odeio-o-mundo-e-quero-me-matar dos três primeiros álbuns parecem definitivamente serem coisas do passado. Em substituição, vemos os teclados e os arranjos de cordas darem o ritmo de praticamente todo o álbum. Para quem vem acompanhando o projeto paralelo de Johns, The Dissociatives, vai se sentir em casa com o novo trabalho.
Precisei ouvir apenas duas vezes o álbum para gostar de todas as músicas, umas mais, outras menos, porém, todas elas são bem diferentes entre si e do que o Silverchair fez até hoje. Young Modern Station abre o álbum. Claro que a guitarra não desaparece, pelo contrário, essa talvez seja uma das faixas mais rock do disco, mas o teclado está lá firme e forte e já dá indício de como será sua participação no resto do repertório.
Em seguida, vem o primeiro single do álbum, Straight Lines. A levada pop e é claro, os famigerados teclados, caracterizam bem a música. Quem ainda estava com dúvida da inovação dos australianos, logo a deixa de lado ao ouvir If You Keep Losing Sleep e Reflections Of A Sound, que mostram um brilhantismo orquestrado e ao mesmo tempo um clima meio cabaré.
Em Young Modern, os riffs de guitarra, as letras raivosas e depressivas e aquele quê grunge-teen-eu-odeio-o-mundo-e-quero-me-matar dos três primeiros álbuns parecem definitivamente serem coisas do passado. Em substituição, vemos os teclados e os arranjos de cordas darem o ritmo de praticamente todo o álbum. Para quem vem acompanhando o projeto paralelo de Johns, The Dissociatives, vai se sentir em casa com o novo trabalho.
Precisei ouvir apenas duas vezes o álbum para gostar de todas as músicas, umas mais, outras menos, porém, todas elas são bem diferentes entre si e do que o Silverchair fez até hoje. Young Modern Station abre o álbum. Claro que a guitarra não desaparece, pelo contrário, essa talvez seja uma das faixas mais rock do disco, mas o teclado está lá firme e forte e já dá indício de como será sua participação no resto do repertório.
Em seguida, vem o primeiro single do álbum, Straight Lines. A levada pop e é claro, os famigerados teclados, caracterizam bem a música. Quem ainda estava com dúvida da inovação dos australianos, logo a deixa de lado ao ouvir If You Keep Losing Sleep e Reflections Of A Sound, que mostram um brilhantismo orquestrado e ao mesmo tempo um clima meio cabaré.
Aliás, uma das mais gratas surpresas do álbum é a voz de Johns, mais clara, mais forte, mais flexível. Em If You Keep Losing Sleep, é possível ouvir em apenas três minutos e vinte segundos umas quatro músicas diferentes com vários timbres distintos.
Após passar por casamento e problemas de saúde, Johns volta com um Silverchair nitidamente enveredado para as suas preferências musicais. Apesar da aparente não-participação muito ativa do resto da banda, o Silverchair tem um grande mérito: consegue se reinventar a cada trabalho.
Após passar por casamento e problemas de saúde, Johns volta com um Silverchair nitidamente enveredado para as suas preferências musicais. Apesar da aparente não-participação muito ativa do resto da banda, o Silverchair tem um grande mérito: consegue se reinventar a cada trabalho.
Carol L.
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